Rumble in the Jungle IV – Caçadores do Primarca Perdido.

 

Hello Reader!

 

This is the Portuguese version of our article on the 4th “Rumble in the Jungle” Warhammer 40.000 tournament, organized by “The Painting Frog” blog and held in Cuiaba/MT in Brazil back in June 2018.

 

If you’re one of our English speaking readers, I urge you to check the English version clicking here.

 

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Olá Leitor!

 

Atendendo as expectativas sobre a data de sua publicação, mas frustrando os mais pessimistas, este é o artigo sobre a 4ª edição do “Rumble in the Jungle”, o torneio de Warhammer 40.000 organizado aqui em Cuiabá/MT pelo blog The Painting Frog.

 

 

Quatro edições, quatro anos. Se fosse uma criança o “Rumble in the Jungle” já estaria andando, falando e enchendo a mim e minha senhora de satisfação. Embora o “Rumble” não seja uma criança, isso não impede que eu esteja todo orgulhoso e satisfeito após a realização de mais uma edição bem sucedida do evento.

A mesa com os troféus e prêmios enviados por nossos patrocinadores para o 4º “Rumble in the Jungle”.

A comparação do “Rumble” com uma criança talvez seja apropriada já que ele tem sido a minha criança, a menina dos meus olhos, quando o assunto é Warhammer 40.000. Lá atrás em sua primeira edição (realizada em 2015 e que na época era para ser a única) o “Rumble in the Jungle” era como um recém nascido que a gente não sabe como vai ser e observa curioso enquanto ele toma forma e ganha personalidade.

 

O primeiro “Rumble in the Jungle” foi o que podemos chamar de “Rumble Moleque” (ou talvez “Rumble de várzea”) e foi marcado pela atmosfera de confraternização entre seus poucos participantes. A alegria em estar reunidos em torno do hobby naquele final de semana era algo tangível e motivou a realização de novas edições (juntamente com a exigência de alguns dos participantes desse evento original que precisavam de um motivo para visitar o Jacaré da Viola) e desde então o “Rumble” cresceu a cada ano. O “Rumble in the Jungle II – A Missão”, por exemplo, realizado em 2016 teve novos jogadores e contou pela primeira vez com o patrocínio de amigos e lojistas que enviaram prêmios para sortearmos entre nossos participantes e assim “agregaram valor ao camarote”.

 

O “Rumble in the Jungle III – O Imperium contra Thraka” em 2017 foi ainda maior e com 14 participantes tivemos um torneio visualmente fantástico, aguerrido no campo de batalha, e com ainda mais patrocinadores encampando a causa de divulgar e difundir o Warhammer 40.000 no Brasil garantiu-se que nenhum dos participantes voltasse para casa com as mãos abanando, vencedores ou não todo mundo retornou para casa com pelo menos um prêmio.

 

O que nos traz a este artigo sobre a 4ª edição do evento. O “Rumble in the Jungle IV – Caçadores do Primarca Perdido”, realizado nos dias 09 e 10 de junho de 2018, tinha sobre si a responsabilidade de ser ainda maior que as edições anteriores, e embora como organizador do evento eu seja sempre suspeito em minhas opiniões, acredito que o 4º “Rumble in the Jungle” tenha sido outro enorme e retumbante sucesso.

Hive Tyrant alado, o general do exército Tyranid do Vitor Kenner.

Deathwing Terminators do exército Dark Angel pilotado pelo Luiz Guilherme Volpato no torneio.

Tau Riptide encarando os Talos dos Dark Eldar.

Demon Prince de Tzeench.

Demon Prince de Nurgle.

Blood Angels.

Um Lord of Change de Tzeench.

Um canhão de plasma Imperial.

Knights avançando na distância.

Marines do Chaos caminham cautelosamente em meio aos organismos Tyranid.

Linha de tanques da Guarda Imperial.

Uma bio-arma do exército Tyranid. Trabalho de conversão do Vitor Kenner.

Restos do passado.

Land Speeder da Ravenwing cobrindo o deslocamento dos Dark Angels.

Uma Sentinela da guarda imperial em meio as árvores.

Tactical Squad dos Blood Angels buscam a cobertura de um veículo destruído.

Scouts dos Blood Angels usando a faixa de pedestres para cruzar a rua.

Chaos Space Marines do Luis Carlos.
“Os bichos que eu matei voltam todos?!”

Um dos Imperial Knights da Casa Drakkonen.

Scouts Blood Angels.

Tervigon dos Tyranids.

Knight Barion da casa Drakkonen visto aqui marchando em direção da saraivada de tiros dos TAU.

O Librarian dos Blood Angels.

Poderio bélico ou uma tentativa de compensar algo?

A soldadesca da Guarda Imperial protegendo os tanques.

O Kraken, Knight mercenário a serviço da Casa Drakkonen.

Dark Angels.

Pathfinders TAU.

Armaduras pesadas dos TAU.

O Librarian dos Blood Angels visto aqui em meio ao combate.

Dark Eldar avançando em um Raider.

Riptide disparando contra os Dark Eldar.

 

Dark Eldar vs Salamanders.

Mephiston.

 

“É para lá” Sargento dos Salamanders dirigindo o deslocamento de suas tropas.

Com 14 jogadores a 4ª edição do “Rumble” igualou a anterior em número de participantes inscritos e nossa preparação extra para acomodar mais jogadores (tínhamos condições de receber pelo menos 16 participantes desta vez) garantiu mesas muito bonitas para que o torneio fosse disputado.

 

Tivemos também ainda mais patrocinadores com alguns deles retornando de anos anteriores e outros se somando pela primeira vez aos nossos esforços para realização de um evento fantástico, motivo pelo qual agradeço desde já a cada um deles: Clube Cuiabano de Wargames e Boardgames; ES Jogos; Figone; Game Vault; GAMEMAT.EU; Geek Nation Tours; Louvada; Lúdica; Mig Workshop; M3 Studios; Pitta’s Board Games; SOLID; Taverna Corvo Negro e The Lord of the Miniatures.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Recompensando os esforços de nossos participantes o torneio concedeu um total de 10 troféus, premiando uma vez mais 1º, 2º e 3º lugares nas categorias MELHOR GENERAL e MELHOR ARMY PINTADO e ainda um troféu para o CAMPEÃO GERAL (definido pela maior pontuação obtida com o somatório dos pontos obtidos nas duas categorias anteriormente mencionadas). Além disso, concedemos 3 troféus cujos vencedores foram definidos através da votação direta dos participantes: OPONENTE FAVORITO, MELHOR ARMY PINTADO NA ESCOLHA DOS JOGADORES e MELHOR CONVERSÃO.

 

 

TAU do Everton “Ton” Furegatto.

 

TAU do Everton “Ton” Furegatto.

 

TAU do Everton “Ton” Furegatto.

 

TAU do Everton “Ton” Furegatto.

Grey Knights do “Ultra”Marcos.

 

Grey Knights do “Ultra”Marcos.

 

Grey Knights do “Ultra”Marcos.

 

Grey Knights do “Ultra”Marcos.
Dark Eldar do Luiz Guilherme Babu.

 

Dark Eldar do Luiz Guilherme Babu.

 

Dark Eldar do Luiz Guilherme Babu.

 

Dark Eldar do Luiz Guilherme Babu.

 

Tyranids do Vitor “Void BR” Kenner.

 

Tyranids do Vitor “Void BR” Kenner.

 

Tyranids do Vitor “Void BR” Kenner.

 

Tyranids do Vitor “Void BR” Kenner.

Chaos Daemons do Arthur Bobany.

 

Chaos Daemons do Arthur Bobany.

 

Chaos Daemons do Arthur Bobany.

 

Chaos Daemons do Arthur Bobany.

Death Guard do Sócrates “Peacecraft” Kentaro.

 

Death Guard do Sócrates “Peacecraft” Kentaro.

 

Death Guard do Sócrates “Peacecraft” Kentaro.

 

Death Guard do Sócrates “Peacecraft” Kentaro.

Nossos juízes de pintura (tínhamos um quarto juiz que atuava quando um dos juízes era impedido – no julgamento de seu próprio army).

Além do torneio de Warhammer 40.000 o “Rumble in the Jungle” abriu uma vez mais o espaço do evento para que visitantes pudessem conhecer mais sobre os hobbies da Games Workshop assim como mantivemos o espaço de anos anteriores para que visitantes e membros do Clube Cuiabano de Wargames e Boardgames pudessem jogar jogos de tabuleiro durante todo o final de semana.

 

O 4º “Rumble in the Jungle” manteve a tradição dos jogos de tabuleiro.

 

Mais uma mesa de Catan.

Pra matar a sede e afastar o calor tivemos mais uma vez o delicioso chopp Louvada.

O olhar atento da próxima geração.

 

O torneio foi disputado uma vez mais ao longo de cinco rodadas, porém diferente dos edições prévias, desta vez disputamos duas rodadas no sábado, com as três rodadas remanescentes ficando para o domingo. Essa inversão (normalmente jogávamos 3 rodadas no primeiro dia) deu-se em razão do ritmo da primeira partida no sábado (que demorou mais do que esperado o que motivou de comum acordo entre os participantes um alongamento da primeira rodada) e com isso ao iniciar o segundo dia, ainda tínhamos uma situação bem indefinida no que dizia respeito aos resultados do evento.

O gaúchinho mais querido do “Rumble” certamente satisfeito em estar passando o rodo em alguém.

Quando a poeira baixou e cessaram os estrondos de explosões, os gritos de batalha e os gemidos dos moribundos derrotados (todos imaginários, claro), após o cômputo final dos pontos obtidos ao longo do torneio, estes foram nossos resultados:

 

MELHOR GENERAL:

 

1º – André “Tocha” Moreau – 5089 pontos

2º – André Mancini – 4054 pontos

3º – Socrates “Peacecraft” Kentaro – 3057 pontos

4º – Estevão “Gereth” – 3055 pontos

5º – Arthur “Arhurt” Bobany – 3052 pontos

6º – Jefferson Filgueira – 3052 pontos

7º – Vitor “Void BR” Kenner – 3051 pontos

8º – Luiz “Babu” Carvalho – 3046 pontos

9º – Charlie Scalabrin – 2052 pontos

10º – Marcos do Olival – 2049 pontos

11º – Luiz Volpato – 1532 pontos

12º – Luis Carlos Dores – 1530 pontos

13º – Leonardo Sena – 1032 pontos

14º – Ton Furegatto – 10 pontos

 

MELHOR EXÉRCITO PINTADO.

 

1º – Ton Furegatto – 44 pontos

2º – Marcos do Olival – 44 pontos

3º – Socrates “Peacecraft” Kentaro – 42 pontos

4º – Arthur “Arhurt” Bobany – 42 pontos

5º – Estevão “Gereth” – 40 pontos

6º – André “Tocha” Moreau – 39 pontos

7º – André Mancini – 27 pontos

8º – Vitor “Void BR” Kenner – 27 pontos

9º – Luiz “Babu” Carvalho – 19 pontos

 

CAMPEÃO GERAL: André “Tocha” Moreau

 

MELHOR EXÉRCITO PINTADO NA ESCOLHA DOS JOGADORES: Ton Furegatto.

 

MELHOR CONVERSÃO: Tau Riptide – Ton Furegatto.

 

OPONENTE FAVORITO: Vitor “Void BR” Kenner.

 

Tudo preparado para começarmos a premiação.
Os troféus ofertados aos vencedores de cada uma das categorias.
Alguns dos prêmios sorteados entre os participantes. Os jogos de tabuleriro “ULTIMATE WARRIORZ” foram ofertados pela Lúdica e pelo Clube Cuiabano de Wargames e Boardgames enquanto as caixas do “BATTLE FOR VEDROS” foram enviados pela Pitta’s e pela SOLID.

Miniatura de um Space Marine Librarian pintada pelo The Lord of Miniatures e enviada como prêmio para nossos participantes.

MELHOR GENERAL 1º Lugar – André “Tocha” Moreau com o exército dos Blood Angels.

MELHOR GENERAL 2º Lugar – André Mancini com exército da Guarda Imperial.

MELHOR GENERAL 3º Lugar – Sócrates “Peacecraft” Kentaro com exército da Death Guard.

MELHOR ARMY PINTADO 1º Lugar – Everton “Ton” Furegatto com exército dos TAU.

MELHOR ARMY PINTADO 2º Lugar – Marcos “Ultramarcos” Olival com exército de Grey Knights.

MELHOR ARMY PINTADO 3º Lugar – Sócrates “Peacecraft” Kentaro com exército da Death Guard.

MELHOR ARMY PINTADO NA ESCOLHA DOS JOGADORES – Everton “Ton” Furegatto com exército dos TAU.

MELHOR CONVERSÃO – Everton “Ton” Furegatto pela TAU RIPTIDE.

OPONENTE FAVORITO (também conhecido como “Melhor Colono” – Vitor “Void BR” Kenner confirmando uma vez mais a predileção da galera pela turma do sul. Prêmio merecido uma vez mais.

Finalmente, o cobiçado “Golden Bolt Pistol”, prêmio concedido ao CAMPEÃO GERAL do “Rumble in the Jungle” foi conquistado desta vez pelo André “Tocha” Moreau.

As fotos que ilustram este artigo mostram como o 4º “Rumble in the Jungle” foi visualmente fantástico e a proximidade entre os pontos conquistados por nossos participantes nas categorias pontuadas mostram o quão disputada foi essa edição. As fotos a seguir dão conta da premiação sorteada entre os participantes do evento graças a generosidade de nossos patrocinadores, assim nada mais justo que agradecer uma vez mais ao Clube Cuiabano de Wargames e Boardgames; ES Jogos; Figone; Game Vault; GAMEMAT.EU; Geek Nation Tours; Louvada; Lúdica; Mig Workshop; M3 Studios; Pitta’s Board Games; SOLID; Taverna Corvo Negro e The Lord of the Miniatures, e pedir a você leitor e membro da comunidade que prestigie cada um deles na medida possível, especialmente quando for decidir onde gastar seu rico dinheiro, leve em consideração quem apoia as iniciativas nacionais relacionadas ao hobby. Ainda não convencido de quão bonito foi esse evento? Olhe mais essas fotos:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Graças aos nossos patrocinadores, o 4º “Rumble in the Jungle” foi uma vez mais farto no que diz respeito aos brindes sorteados para nossos participantes e assim, como ilustram as fotos a seguir, todo mundo (todo mundo MESMO) voltou satisfeito para casa com bem mais de um prêmio na mala. As fotos não mostram mas TODOS os participantes do evento (e até alguns que não participaram) receberam uma camiseta do podcast “40K Radio” cortesia do patrocinador “Geek Nation Tours”.

A galera reunida aguardando o sorteio da premiação
O primeiro “Ultimate Warriorz” foi para o Jefferson, cortesia do CLUBE CUIABANO DE WARGAMES E BOARDGAMES.

O segundo “Ultimate Warriorz”, cortesia da LÚDICA, voltou foi Rio Grande do Sul na mala do Arthur.

O padawan André Mancini embolsou uma das caixas “Battle for Vedros”, cortesia da PITTA’S .

A segunda caixa “Battle for Vedros”, cortesia da SOLID, ficou com o Luis Carlos.

A revista “Getting Started with Warhammer 40.000”, cortesia da SOLID, ficou com o Leonardo Sena.

O Space Marine Librarian pintado pelo Lucas Massa do THE LORD OF THE MINIATURES.

O Luiz Guilherme Babu ficou com o Librarian.

O Sócrates ficou com uma cópia do livro FIGOPEDIA, cortesia da patrocinadora FIGONE.

O patrocinador MIG WORKSHOP enviou um de seus trays de espuma e uma bolsa para transporte de miniaturas. Ambos os prêmios foram sorteados juntos e ficaram com o Ton Furegatto.

Além de fazer a rapa nos troféus do evento o André Moreau ainda ganhou um starter do jogo Infinity, cortesia da GAME VAULT.

Um conjunto de dados do Warhammer 40.000, cortesia da SOLID, ficaram com o Vitor Kenner.

Já o Luiz Guilherme Volpato ficou com um dos blisters de Infinity, cortesia da GAME VAULT.

Outro blister de Infinity, também cortesia da GAME VAULT, ficou com o Leonardo Sena.

E mais um blister de Infinity, cortesia da GAME VAULT, ficou com o Charlie.

O padawan ainda ganhou um conjunto de tintas para a pintura da Death Guard, cortesia também da GAME VAULT.

A ES JOGOS nos enviou dois de seus racks organizadores de tintas, o primeiro deles ficou com o Jefferson.

O segundo rack organizador de tintas da ES JOGOS ficou com o Luiz Guilherme Babu.

Um conjunto de objetivos Eldar, cortesia da GEEK NATION TOURS, ficou com o Vitor Kenner.

Tivemos ainda vários potes de tintas, cortesia da GAME VAULT e da SOLID. Esse aqui ficou com o Charlie.

Babu levou um!

Japonês também ganhou tinta.

Mais tinta!

Tinta pro fotógrafo!

Não, não postei repetido, Charlie ganhou mais um potinho.

Luis Carlos com mais um pote de tinta e a pilha crescente de prêmios.

Mais tinta!

Tinta!

 

Caramba Luis Carlos! Mais tinta? Bora pintar esse army!

 

E o derradeiro pote, desta vez um wash, fica com o Luis Guilherme Volpato.

Toda a turma reunida no final do evento com os prêmios e troféus.

No fim das contas acho que todo o trabalho foi mais uma vez recompensado em ver a satisfação dos participantes ao longo do final de semana, e agora registrado neste artigo através das fotos que o ilustram. Ver a turma reunida, dando risada e aproveitando a companhia é muito bom, e olhando agora esses registros do final de semana fico muito satisfeito em ver que o “Rumble” continua sua missão de ser mais que um mero torneio de bonequinhos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Contudo o sucesso de mais um evento não o torna isento de críticas e devo reconhecer que ao final dessa edição percebi que existem algumas arestas a serem aparadas para que o “Rumble” não perca sua essência, considerações que compartilho aqui com você, Leitor.

 

Já disse algumas vezes que o “Rumble” original nasceu para ser uma celebração do hobby, um final de semana dedicado à jogatina desenfreada com amigos queridos onde o mote principal era a diversão, ou pelo menos deveria ser. Me dei conta que a cada nova edição o “Rumble in the Jungle” passou a ganhar ares de um torneio com foco mais competitivo e com uma pegada WAAC (Win At All Cost – ganhar a qualquer custo em uma tradução livre) que honestamente não me agrada.

 

Sei que existe uma parcela significativa de adeptos do hobby que curtem justamente esse lado do Warhammer 40.000, e não tem nada de errado com isso desde que você e seu oponente estejam se divertindo, mas para mim como jogador (e organizador do “Rumble”) essa experiência deixa muito a desejar e não condiz com os ideais e a atmosfera ideal que norteiam para mim a organização do evento.

 

“Mas se você está premiando os vencedores é obvio que o Rumble seria competitivo!” ouço alguns de vocês me respondendo enquanto lêem aqui. Sim, eu concordo que a competitividade é inerente ao Warhammer 40.000 e deve fazer parte do evento sim (afinal de contas alguém ganha e alguém perde no final da partida), mas a competitividade em si não deveria ser a força motriz do torneio assim como penso que os troféus são uma maneira de celebrar a participação e os resultados de nossos participantes, mas não deveriam ser o principal fator a guiar a participação em nosso evento.

 

Outro ponto que me deixou pensativo foi constatar que os critérios de pintura usados para determinar o vencedor do prêmio de MELHOR ARMY PINTADO (originalmente traduzidos de um dos eventos da GW anos atrás e usado desde então com pouca ou nenhuma alteração) não refletem mais as necessidades do cenário nacional (e do “Rumble in the Jungle”) no que diz respeito à pintura dos exércitos e a meu ver precisam ser revistos/atualizados.

 

Eu não queria terminar este artigo em uma nota tão melancólica, mas o escrevo com muita incerteza e certa preocupação acerca do futuro do “Rumble in the Jungle” já que gostaria que o evento continuasse instigante e divertido tanto para nossos participantes quanto para a organização, motivo pelo qual gostaria de ouvir as opiniões de vocês leitores sobre como formatar o evento para futuras edições de maneira que o foco do mesmo seja menos o aspecto competitivo do hobby e mais as interações entre os jogadores e a diversão. Deixe ai seu comentário, crítica ou sugestão e vamos papeando! O espaço de comentários aqui serve pra isso. Aguardo as considerações de vocês.

 

E acho que isso nos trás ao final de nosso artigo. Finalizo agradecendo a você Leitor que acompanha meus artigos aqui no “The Painting Frog” e que teve a paciência de ler até aqui, e agradecendo pela derradeira vez aos nossos patrocinadores sem os quais o “Rumble in the Jungle” não teria o mesmo brilho e por fim aos nossos participantes e visitantes que engrandecem o torneio com sua presença. Sério. MUITO obrigado!

 

 

Um grande abraço e até breve!

8 Comentários

  1. Meu querido, foi tudo fantástico. Sei que você quer lapidar alguns detalhes, mas a joia em si já está aí. A camaradagem dá o tom principal ao evento. De resto, que venham os próximos.

  2. Matéria maneira, deu pra capturar bem a essência do evento.
    Eu achei sensacional , adorei participar do evento, me preparar para estar lá, conhecer novos amigos e rever os velhos. Comer , beber, rir, jogar, papear sobre bonecos. Não tem nada que me faça melhor do que isso. Espero que continue e os planetas se alinhem para eu poder ir uma vez mais.

  3. Pô meu amigo. O Rumble está muito legal, entendo sua preocupação, mas em termos de evento é e continua sendo os melhores que já fui. Que continuem acontecendo.

  4. Estêvão, primeiramente, parabéns pelo artigo. Foi uma honra e um prazer jogar com todos vocês.
    Eu acredito, apesar de ser novo no hobby, que o evento foi divertido para todos, mesmo com o alto grau de competitividade. Minha sugestão fica em utilizar as regras como estão escritas, de forma imparcial, e no caso de algo excepcional, julgar com os demais juizes e tomar uma decisão que seja tanto justa quanto divertida, independente do que estiver escrito em foruns de estratégia e discussões. Abraços.

    PS: Sena com um S.

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